Na Terapia de Vivências Passadas (TVP) o trabalho pode ser feito basicamente num estado de transe superficial, diferenciado do estado normal de vigília, pois tem características próprias. O paciente da TVP conhece-se a si mesmo a partir de um estado alterado de consciência que se caracteriza por ser ampliado, consciente ou semiconsciente, introspetivo, ativo e regressivo. É ampliado porque permite conhecer o que ocorre no inconsciente, possibilitando inclusive eventuais manifestações de cunho considerado paranormal. Neste estado o paciente pode relatar experiências não só do seu passado na sua vida atual inter ou pós-uterina (incluindo o nascimento), como também em vidas pretéritas, ou experiências ultra dimensionais, ou seja, ocorrências que provêm de uma dimensão extra física e interpenetrada nesta. Nas experiências de vidas passadas poderemos ainda subdividir em períodos antes, durante e após a morte física das mesmas.
Existem, no entanto, técnicas de aprofundamento de indução ou transe que podem levar o paciente a estados mais inconscientes, semelhante ao estado de sono profundo, ou mais ligeiros, semelhante ao sonhar semiacordado.
Nesta terapia o papel do terapeuta é dirigir ativamente a experiência do paciente, ajudando a reelaborar as histórias, imagens e ideias fixas que surgem na mente do paciente em estado de transe, por mais breves ou fragmentárias que sejam, pois são pedaços de outras personalidades ou de situações dum passado que poderão influenciar a sua vida atual presente. Ao revivenciar essas memórias, haverá um maior estado consciente e uma reprogramação da vida do paciente, liberando-o de traumas e bloqueios que vêm do seu inconsciente. Daí a necessidade do auxílio do terapeuta, sendo a auto regressão sem acompanhamento nem sempre aconselhada, devido a não se conseguir os melhores resultados em muitos aspetos.
Esta terapia visa a que o paciente localize e se reveja nas experiências ou situações pretéritas que mais o marcaram, sendo especificamente dirigida de modo a que as reviva em todos os detalhes necessários ou importantes para ele, levando-o a integrar pensamentos, sentimentos e sensações desse período, beneficiando apagar os efeitos negativos dos incidentes ou traumas e, possibilitando assim, que o indivíduo viva a sua vida atual duma forma mais consciente e serena, lidando melhor com a realidade da sua vida presente e livre das questões mal resolvidas do seu passado.
Contrariamente ao que algumas pessoas pensam, a Terapia de Vivências Passadas ou a Regressão de Memória não se trata de uma forma de enviar alguém para uma vida passada, algo semelhante a uma viagem astral (saída do espírito fora do corpo), mas sim duma técnica de revivência de memórias do próprio indivíduo gravadas no seu subconsciente e que o afeta ou condiciona interiormente em algo na sua vida atual.
Trata-se de uma terapia completamente segura desde que feita por um terapeuta experiente e, que serve para fortalecer o espírito humano, também de reconstituição emocional, utilizando-se processos de indução, relaxamento ou catárticos para atingir um estado que permita ter acesso ao inconsciente ou subconsciente, devendo existir sempre previamente uma análise prévia das condicionantes para se conseguir o melhor resultado terapêutico para cada situação.
A TRMT trabalha acessando aos diferentes níveis de consciência e suas múltiplas dimensões, a começar pelos aspetos renegados pelo ego, mas que apesar disso, interferem no comportamento humano de forma inconsciente. Jung chamou de Sombra a parte que a pessoa esconde de si mesmo, ou seja, tudo aquilo que ele considera inferior. Essa parte escondida continua viva levando comportamentos inconscientes, determinando escolhas ou atraindo realidades inadequadas.
Neste trabalho de autoconhecimento começa uma nova programação, um padrão de pensamentos e atitudes que, aos poucos, irá transformar a desordem em estabilidade emocional. A produção bioquímica e as mensagens psíquicas saudáveis, enviadas aos centros energéticos no corpo físico, provocarão somatizações igualmente saudáveis, diminuindo a incidência de doenças e, criando também realidades mais equilibradas na vida do indivíduo.
Com o desenvolvimento da terapia, a pessoa deixa de se identificar com a imagem negativa anteriormente criada, direcionando o foco para fora do ego, evoluindo até chegar ao nível existencial, onde posteriormente a consciência se amplia para compreender a conexão entre o corpo e a mente. Este seguirá para o nível transpessoal, aprofundando e sentindo que se encontra uno com o todo. Desta forma a pessoa passa a entender a responsabilidade na sua própria evolução, que deixa de ser consequência, mas aceitando-se como causa. Termina a fase ilusória de consciência e começa a maturidade e o processo de auto-organização.
Emoção e razão deixam de ser opositores e passam a ser aliados na evolução pessoal, percebendo-se claramente que a consciência do espírito é imaterial, não estando subjugado às leis do mundo físico sendo, portanto, indestrutível, existindo antes da vida e depois da morte do corpo material. Ao chegar a este nível de compreensão das leis primárias que regem o Universo, o ego passa a ser um poderoso instrumento a serviço do espírito, tornando possível a pessoa entrar em contato com vários fenómenos atemporais, além dos limites do mundo material, livre da relação tempo/espaço conhecida.
Mesmo sem ter noção, a pessoa em processo terapêutico realiza o que pode ser visto como a arqueologia da alma, em busca da origem dos problemas que afligem a vida atual. Esse processo visa a retirada das camadas de energia emocional cristalizada em memórias, acumuladas uma após outras, ao longo de várias existências.
Através da expansão da consciência, desenvolvemos novas perceções, conseguindo integrar as diversas subpersonalidades vividas no passado, deixando ao espírito a regência da vida atual, livre das amarras desnecessárias e negativas. Naturalmente que neste trabalho estará incluída a libertação de padrões negativos pessoais ou familiares, bem como energias densas ou negativas e de subpersonalidades intrusas, que bloqueiam o bem-estar ou a evolução do indivíduo.
É preciso, porém, entender que a TRMT não é religião nem misticismo. É ciência e terapia que trabalha com elementos qualitativos e com base nos pressupostos que concebem o ser humano como múltipla dimensionalidade. A TRMT é um campo de investigação da alma e do comportamento humano, com o principal objetivo de transformação dos padrões que adquirimos nesta ou em outras vidas, cujos traumas, crenças ou outros aspetos, continuam obstruindo a nossa caminhada evolutiva.
Naturalmente que não existem duas pessoas iguais em terapia e, que pode existir um ritmo diferente para cada um, o que significa que o mesmo objetivo para duas pessoas, poderá obter-se num número de sessões e momentos diferentes, pois o resultado de cada sessão dependerá também do nível de consciência, da vontade individual, ou dos bloqueios que cada indivíduo tem para atingir o mesmo objetivo terapêutico. Daí ser o número de sessões variável e, o resultado poder aparentar-se por vezes subtil sendo, porém, profundo ao longo do tempo.
Quando um modelo comportamental impede atitudes novas e construtivas, é hora de mudar. E, quando isso não acontece, é sinal de que estamos aprisionados a um padrão de repetição dos mesmos erros. É então que a TRMT pode ajudar na transformação, destravando a sua origem e promovendo a libertação do potencial criativo que todo o ser humano possui.
Transe podemos definir por uma “alteração de descontinuidade em consciência, do conhecimento, de personalidade ou de outros aspectos em funcionamento”.
Podemos subdividir basicamente os Graus de Profundidade de Transe na Terapia Regressiva de Memória em 5 Níveis:
1º. Nível – Memória, Informação
2º. Nível – Recordação, Impressões sensoriais
3º. Nível – Revivência, Sentimentos e pensamentos
4º. Nível – Regressão, Esquecimento de tudo desde então até à época actual
5º. Nível – Identificação, Transporte do presente para o passado
No 1º. Nível, permanecemos conscientes do ambiente presente, sabendo que está somente a trazer de volta informação sobre algo que se passou. A experiência e a consciência permanecem no presente.
No 2º. Nível, o passado volta em forma de imagens e outras impressões sensoriais. Poderá lembrar-se do que ouviu, do que sentiu. O que cheirou ou provou, embora seja mais difícil para a maioria das pessoas do que a recordação visual, podendo, no entanto, praticar a recordação da maneira mais completa e concreta possível.
No 3º. Nível, afloram também os sentimentos, pensamentos e até seu estado de ânimo daquela época. Permanece quem é agora mas, ao mesmo tempo, experiencia-se a si mesmo como uma pessoa dessa época, dividindo-se entre o presente e o passado.
Até ao 3º. Nível, o acesso à personalidade presente permanece, e as questões podem ser colocadas alternadamente para a personalidade presente e a do passado.
No 4º. Nível, experiencia o passado, mas tudo o que aconteceu entre aquela época e agora é empurrado para o plano de fundo, ficando virtualmente inacessível à consciência, o que significa que vive, sente e pensa novamente como era nessa época, e que perdeu tudo o que experienciou desde então. Sua personalidade actual não interfere. A perda de memória temporária aplica-se somente àquela parte da consciência que está em regressão. Normalmente, a consciência presente coexiste paralelamente (por ex. está numa época em que é uma garota analfabeta e, por isso, não sabe a própria idade, ou o nome da rainha da época). Aqui sente-se como se a consciência presente estivesse desconectada, sem influenciar o passado.
No 5º. Nível, qualquer consciência de um presente separado se desvanece. Durante a regressão dificilmente percebe que está a falar, deitado numa marquesa ou numa cama, esquece-se muito da situação do momento e reage a partir do passado, chegando a colocar o entrevistador/terapeuta na situação da vida passada que está revivendo, pensando que é alguém desse mesmo passado que o está a questionar.
Paul Aurand
Morris Netherton
Christina Alisa
A Regressão de Memória Espiritual experiência a existência da Alma entre duas vidas físicas, mais concretamente entre a última vida física e a actual, sendo este método regressivo explorado e desenvolvido por Michael Newton. Também outros nomes que o precederam na área da psicologia se interessaram por esta área. Já Winafred Lucas escreveu que “A recuperação das experiências intervidas (interlife) pode tornar-se o alicerce espiritual do futuro. Tal como nas experiências de quase morte, facilitam uma transformação da consciência e, promovem uma atitude de compaixão, mas ao contrário das experiências de quase morte, elas estão sob controlo consciente.”
A Regressão Espiritual poderá esclarecer e dar resposta a várias questões da actual vida física, pretendendo dar uma maior compreensão da vida presente, tal como por exemplo ter maior informação do porquê das escolhas feitas antes de regressar à vida terrena neste corpo actual, compreender a causa de ter nascido numa dada família ou no país de origem, também da razão de alguma experiência pessoal, ou mesmo saber qual o objectivo pretendido com esta nova reencarnação. Poderá através desta experiência regressiva rever-se o contacto com o Guia Espiritual ou as Almas Irmãs, naquela existência extra corporal e sentir também as experiências que teve com o seu grupo de Almas, das aprendizagens e dos divertimentos que passou ali, enfim, rever toda uma experiência que teve nessa dimensão, antes de se tornar novamente um ser humano.
Trata-se duma Terapia Regressiva praticada em estado de indução hipnótica profunda, que poderá levar 3 a 4 horas e, que só deverá ser feita a quem já tenha resolvido, através de outras terapias e técnicas regressivas, os seus conflitos ou bloqueios emocionais ou psíquicos, caso existam. Neste caso toda esta experiência será gravada e entregue ao interessado.
“Acordando o Curador Interno”
O Body Wisdom Process (Processo da Sabedoria do Corpo) combina o toque terapêutico, a respiração, a imaginação hipnótica e a auto-expressão para a cura verdadeira nos mais profundos níveis.
Aprenda a descobrir a fonte do problema, explore-a, descubra a sua finalidade ou mensagem e finalmente transforme-o ou liberte-se.
Trata-se de um método descoberto por Paul Aurand e desenvolvido por ele internacionalmente, com resultados extraordinários na procura e tratamento de somatizações, dores e doenças físicas, bloqueios e conflitos inconscientes, em que se procura ouvir a consciência através do próprio corpo, sendo este método utilizado num estado alterado de consciência induzida, com técnicas que ajudam a contactar a Sabedoria do Corpo e a despertar o nosso Curador Interno.
O corpo físico sabe tudo sobre nós – nele residem todas as memórias e informações de traumas, conflitos existenciais, ou bloqueios inconscientes, derivados de acontecimentos passados na nossa vida actual. Quando não queremos prestar atenção ao corpo, ele chama-nos a atenção às vezes duma forma cada vez mais agressiva, até que o ouçamos… ou fiquemos doentes. O Body Wisdom Process auxilia a dar atenção ao corpo e a tomar consciência ou entendimento do que este tem para nos dizer.
O método da Sabedoria do Corpo usa a hipnose para alcançar um estado profundo de relaxamento e um estado elevado de consciência, de forma ao participante poder tornar-se um observador objectivo. Sob hipnose pode experienciar-se a si próprio com maior objectividade, testemunhando a sua própria consciência, permitindo-se a aceder mais facilmente a um estado de profunda sabedoria e ouvir o que o seu corpo lhe está a dizer.
É um Estado Alterado de Consciência (E.A.C.) em que a atenção é estreitada e focalizada e, em que provavelmente o hemisfério direito está envolvido.
De modo geral, neste estado o ritmo cerebral é mais lento, a resistência da pele aumenta, a tensão muscular diminui, a respiração é mais profunda e calma e, algumas vezes, a temperatura do corpo diminui.
A hipnose é como um estado mental e físico que ocorre espontaneamente na vida diária, quando estamos absortos por alguma experiência. Podemos estar assistindo a um filme, lendo um livro, fazendo amor ou nos deliciando com sonhos diurnos ou memórias. A percepção de tudo fora do nosso foco de atenção diminui e nossa noção de tempo se modifica nesse período.
Existem três tipos de hipnose: transe hipnótico espontâneo, auto-hipnose (com músicas, fitas gravadas, etc.) e a hipnose induzida por uma terceira pessoa.
Todos nós experienciamos normalmente técnicas de sugestão (ou indução hipnótica) inconscientemente, nas várias situações de rotina diária (de auto-sugestão ou de indução de terceiros). As sugestões colectivas que vivenciamos quando vemos um jogo de futebol do nosso clube por exemplo, pode também produzir-nos num estado de transe hipnótico, assim como um filme dramático com o qual nos identificamos. Um exemplo muito comum de um estado de auto-hipnose será também quando experienciamos um choque ou um trauma pessoal.
Na Hipnoterapia Clássica a hipnose é induzida para o paciente primeiramente dormir, sendo vinculado ao hipnotizador, muitas vezes até que o paciente perca a sua vontade. Numa segunda abordagem, mais moderna, o orientador não dá instruções para dormir, mas para sonhar, para “visualizar”, acoplando isso a sugestões para que a pessoa seja ela mesma, permanecendo o terapeuta como guia que respeita o livre arbítrio do paciente.
Nem sempre será necessária a utilização da hipnose em TRMT. A realidade, é que a maioria de nós já traz estados de indução hipnótica, muitas vezes desde o nascimento, ou mesmo antes… e, talvez por isso precisemos sim de ser desipnotizados e não o contrário…
Segundo Morris Netherton, durante o período de concepção, gestação e nascimento, o bebé é induzido (hipnotizado duma forma natural) para crenças de sobrevivência, devido a acontecimentos do meio ambiente e sentimentos da mãe, permanecendo este programa inconsciente como tendência para o resto da sua vida. Estas crenças também poderão ter alguma relação com acontecimentos de vidas passadas, sendo neste caso o período de concepção, pré-uterino e de nascimento uma forma de despertar o processo inacabado e por resolver. Poderíamos por isso assim dizer que a Terapia Regressiva funciona também como uma desipnotização de crenças e de programações feitas no passado, seja desta vida presente ou não. As pretéritas programações irão restringir e condicionar o indivíduo a repetir continuamente vida após vida com diferentes cenários, aspectos ligados à sua experiência pessoal e familiar, que também afectam a sua saúde física e mental ou psicológica, até que as condicionantes que o limitam sejam resolvidas. Talvez possamos perceber assim, que naquilo que entendemos como destino pessoal ou Karma, o mesmo poderá ser também o resultado de crenças, medos, traumas, que afectam cada indivíduo na sua maneira de ser e carácter, bem como no seu código genético – o ADN, predispondo-o para uma certa tendência e, criando-lhe uma dada realidade dentro do universo onde se encontra inserido.
Naturalmente que o método aconselhado por Morris em Terapia Regressiva de Memória, será plenamente consciente e catártico.
Sendo a alma uma contraparte de todos os corpos subtis, caso não sejam resolvidos os resíduos dos traumas que se encontram na Energia Vital – que é também o nosso Corpo Etérico – estes permanecem como uma informação para uma vida física posterior após uma morte física, tal como uma experiência da alma, até que esta informação seja descarregada e o seu estado de consciência alterado.
Quanto mais amnésia e dissociação houver dum trauma passado, mais somatizações poderão surgir posteriormente. Por exemplo, o caso duma criança que foi abusada com 3 anos de idade, cuja memória apagou simplesmente este abuso, poderão mais tarde surgir sintomas que afetam gravemente a saúde física (tal como cancro, diabetes, etc.) ou psicológica (tal como problemas de aprendizado, memória), sem nenhuma causa aparente…
Existem vários componentes de traumas e uma infinidade de sintomas na vida humana, que permanecem por várias existências físicas, até que os processos sejam resolvidos. Daí o fato de muitos indivíduos sofrerem de sintomas traumáticos, sem os terem sofrido na vida decorrente…
As subpersonalidades podem ser consideradas como partes do próprio indivíduo que semipermanentemente se manifestam, existindo também as que possam ter origem nas ligações de família ou não, mas que se identifiquem com o seu processo pessoal ou de familiares. Na Terapia de Vidas Passadas distinguimos a personalidade presente, das personalidades de vidas anteriores e das de ligação com alguém. Todas estas personagens ou subpersonalidades em Terapia Regressiva de Memória Transpessoal deverão ser tratadas como sendo reais, respeitando-as. Exemplo disso é uma obsessão que vem de uma vida passada – uma subpersonalidade que se traduz por uma ideia fixa, um sentimento e/ou uma preocupação constante imposta à pessoa por uma parte do seu inconsciente, fazendo por vezes parte do seu carácter, podendo este aspeto ser resultado por exemplo de uma morte incompleta – por vezes traumática – mas cuja alma não conseguiu no momento da morte ser liberada, sendo incapaz de integrar-se com uma personalidade maior ou o seu Eu Superior. Quando a pessoa reencarna noutro corpo físico, traz dentro de si uma parte dessa personagem, a qual vivencia-se trazendo-lhe problemas pessoais ou conflitos.
Situações de enredos de anteriores épocas passadas misturam-se com as situações do presente, devido ao córtex do cérebro não as filtrar corretamente. Isso constrói uma dissociação do discurso, que é muito próprio das psicoses. Porém, será importante reconhecer que não será só no caso de existirem problemas mentais que o ser humano será afetado por circunstâncias que venham de vidas antecedentes e, que estejam no seu inconsciente por resolver…
Segundo a visão de Jung, existirão, no entanto, vários tipos de inconsciente…
A morte é normalmente uma grande catarse natural quando é completa, fazendo a alma sentir-se integra, livre e em paz. Se foi incompleto o seu processo, a pessoa reencarna noutro corpo sem situações anteriores por solucionar. Certas experiências traumáticas, muitas vezes podem gerar subpersonalidades em conflito, podendo atrair numa vida posterior novas personagens – de família ou não – com cargas ou situações semelhantes.
Para mais informações sobre estes temas visite as Páginas Web:
www.childpastlives.org
https://www.earth-association.org/translated-main-page/main-page-portuguese/
https://www.pastlifetherapycenter.com/StrangersinLandofConfusion.html
* Sofia *
Síndrome de pânico, depressão crónica.
Quando uma alma é educada com violência física, continua a manter os mesmos padrões de violência contra si própria inconscientemente, muitas vezes pela vida toda, talvez por hábito ou por ser a sua forma de reconhecer o amor. Entre estes padrões transgeracionais são muitas vezes encontradas almas perdidas de gerações de família que não conhecem outra forma de amar… (ver mais…)
* Madalena *
Dificuldade de sentir emoções – de se permitir a dar e receber amor…
É interessante verificar-se como a alma no seu percurso evolutivo pode experienciar múltiplas personagens em diferentes momentos em corpos diferentes, ou até mesmo estar em vários corpos ao mesmo tempo, sendo esta possibilidade também conhecida por alguns como a “experiência em vidas paralelas”. Será através destas diferentes subpersonalidades que a Alma adquire o aprendizado no seu crescimento, aumenta a sua consciência e amor, evoluindo no seu percurso individual, beneficiando a Luz na Unidade deste grande Universo onde se ela encontra inserida… (ver mais…)
* Antónia *
Cesariana com anestesia geral…
Por vezes tenho-me questionado porque será que algumas pessoas terão receio da hipnose. Na realidade, tenho notado que maioritariamente se identifica também a Terapia Regressiva de Memória como uma técnica indutora hipnótica, que auxilia o indivíduo a ir algum lugar – talvez a uma vida passada, identificando este processo terapêutico com uma pratica semelhante ao que poderíamos considerar ser uma viagem fora do corpo – talvez perigosa, ou quanto muito estranha… da qual poderão eventualmente resultar possíveis consequências no estado psicológico. (ver mais…)
* Teresa *
Amor entre irmãos…
O amor pelos que se foram desta vida física permanece em nós muitas vezes inconscientemente, da mesma maneira tal como nas crianças – no grande amor que elas sentem por aqueles que mais lhe são queridos…
Uma criança só quer ser aceite, amada, nutrida. Quer pertencer à família, ser ouvida e… se tal não acontecer pode sentir-se rejeitada, ou mesmo culpada de algo…
Infelizmente, também por amor a alguém o ser humano pode ficar doente, não ser feliz, ou mesmo morrer. (ver mais…)
* Isabel *
As sombras da alma…
“Existe um momento em que o terapeuta Regressivo deverá anular-se…”
Não haja dúvida que o ser humano se tem identificado muito com a mente e suas exigências, esquecendo-se de si, da sua alma e de se sentir, havendo em muitos casos alguma tendência também em desligar-se das necessidades do seu corpo e deixar de ouvi-lo, pensando com isso até poder evoluir, quiçá também espiritualmente… não se permitindo sentir as suas necessidades, a sua ligação com a Terra. (ver mais)
* Aníbal *
“O verdadeiro Homem Espiritual tem o dom de ser humilde…”
Tenho-me questionado como seria o ser humano se pudesse deixar totalmente os preconceitos, as regras e medos, o Ego e os conflitos, permitindo-se a ser verdadeiro e puro – tal como uma criança feliz no momento em que nasce. Porém, quase sempre prefere manter as ilusões a ter de olhar-se no espelho e a aceitar-se tal como é…(ver mais)
* Aurora *
“Um velho hábito de mentir… “
Nem sempre as pessoas que vêm para a Terapia Regressiva de Memória têm totalmente consciência do que vêm resolver, sentindo no entanto que algo não está bem com elas… não sabendo exprimir as razões que as levam à necessidade de fazer terapia. Aurora terá sido um caso destes. Quando veio ter comigo começou por me informar que não sabia bem ao que vinha, porém iria tentar explicar-me algumas das suas queixas… (ver mais)
* Patrícia *
“Quando a zanga com o amor elimina também o prazer…”
Questiono-me por vezes quando poderá o homem ter perdido o contacto com a sua verdadeira Essência… ou se estará só neste momento atual à procura desse contacto…
Talvez devêssemos reconhecer que o nosso percurso por aqui é só uma leve passagem duma viagem que fazemos, ou mesmo consciencializar-nos de que não pertencemos a este planeta… nem ele a nós. (ver mais)
* Carla *
“Uma criança dentro do arame farpado…”
O ser humano julga muitas vezes que aquilo que o perturba ou afeta tem origem em algo externo a si próprio, ou mesmo até que possa ter sido criado pela sua própria mente. Mas… não estarão estas duas hipóteses a limitar outras possibilidades? Será também que por termos conhecimento da origem duma perturbação, possa tal ser suficiente para se eliminar o que está a afetar o ser humano, duma forma estável e permanente? … Ou haverá algo mais a fazer-se? (ver mais)
* Rodrigo *
“Um processo de adição na família…”
Um jovem com quase trinta anos, surgiu-me no gabinete para se tratar há alguns meses atrás. Há primeira vista pareceria um desportista que se dedicava ao culturismo como hobby, trabalhando profissionalmente numa empresa na área de vendas. As suas queixas seriam aparentemente porque não conseguia manter-se num emprego, talvez por insatisfação própria, apesar de ser um bom vendedor. Queixava-se da dificuldade de suportar a rotina no trabalho e também da falta de vida afetiva… (ver mais)